Não é novidade para ninguém que as mulheres são constantemente perseguidas pela famosa celulite, para algumas pessoas do sexo feminino, estes pequenos ”furinhos” na pele são o maior medo. Neste artigo não iremos falar sobre a aparência das mulheres, mas sim de uma infeção bacteriana que atinge o tecido subcutâneo e pode ser letal.
Para quem não conhece, a celulite bacteriana ou a celulite infecciosa é uma doença muito grave, este problema instala-se no organismo de uma pessoa através de qualquer porta para o corpo interno, pode ser uma ferida, uma espinha, unha encravada, entre ouros. Este enorme problema pode ser causado por bactérias que penetram o organismo do paciente e ficam lá a ”viver” e passam a executar o seu ”trabalho infeccioso”.
As bactérias que instalam-se no organismo e contaminam-no pois atingem o tecido subcutâneo e passam a lesioná-lo. É muito comum a celulite infecciosa causar lesões regionais, ou seja, os tecidos próximos aos atingidos também vão ser infetados.
Os sintomas desta grave doença são:
– Febre;
– Dor intensa na região afetada;
– Inchaço na área infetada;
– Pele com um aspeto mais macio que o normal.
O maior problema que a celulite bacteriana pode provocar é a ocorrência de septicemia, que é um processo inflamatório generalizado no organismo. Caso você não trate deste problema a tempo, a infeção pode espalhar-se pelo corpo, inicialmente irá expandir-se para os tecidos adjacentes, depois disso a infeção chega à corrente sanguínea e afeta tecidos em diversas regiões do corpo. Com o alastramento deste problema, a área infetada irá tornar-se maior em volume e vai ser mais dolorosa.
Para lutar contra esta infeção, primeiro você irá ter que ir a um médico o mais cedo possível, muito provavelmente este irá recomendar-lhe alguns antibióticos, no entanto o tipo deles vai ser diferente e vai estar relacionado com os diferentes agentes causadores. Para os casos em que o agente causador é do tipo estafilococo, geralmente utiliza-se dicloxacilina. No entanto, nos casos mais graves vai ser recomendada oxacilina ou nafcilina.